Ao que tudo indica, o Rio pode ganhar uma Biblioteca da Democracia. A proposta é do secretário municipal de Cultura, Lucas Padilha, que anunciou a intenção da criação do espaço durante o encontro de líderes globais do Clube de Madrid, realizado em Nairobi, no Quênia. Serão aproximadamente 100 obras de ficção e não ficção, cuidadosamente escolhidas por ex-presidentes e ex-primeiros-ministros de países com regimes democráticos consolidados, com o intuito de promover o fortalecimento das instituições democráticas e incentivar a reflexão sobre a política global.
A ideia é que a Biblioteca tenha sua sede aqui no município, que, aliás, será receberá no próximo dia 23 o título de Capital Mundial do Livro de 2025, concedido pela UNESCO. Ao longo de um ano, o Rio sediará uma série de eventos voltados para a promoção da leitura e para a formulação de novas políticas públicas voltadas ao livro e à leitura.
Para Padilha, essa coleção de obras escolhidas por líderes democráticos representa uma celebração dos 40 anos de redemocratização do Brasil, além de criar uma conexão entre as gerações passadas e futuras. A ideia é que a biblioteca sirva como um ponto de encontro para que as novas gerações compreendam e se conectem com a memória política do país.